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sábado, 22 de outubro de 2016

Tentei




Tentei dormir, não consegui.
Tentei achar justificativas, não consegui.
Tentei achar alternativas, não consegui.
Tentei achar razoes, não consegui.

Tentei tomar calmantes, não resolveu.
Tentei ficar indiferente, não consegui.
Tentei não ter medo, não consegui.
Tentei pensar que esta tudo bem entre a gente mas, com aquele seu olhar, não acreditei.

Tentei achar saída mas, todos os caminhos me levam a você.
Tentei achar que é passageiro mas, meu coração esta pequeno ,
de tanto sofrer ele conhece os perigos vindos, assim como um homem do campo
sabe quando vai chover apenas olhando pro céu.

Pensei correr ate você e te abraçar forte,
não apenas pra que sinta o meu amor mas,
pra minimizar o risco de você vá mas, não tenho avião.

Pensei ligar no meio da madrugada apenas pra ouvir que me ama mas,
você chorou tanto que não achei justo interromper teu sono.
pensei jogar tudo fora mas, nao tenho nada , alem de você.

Pensei em te esquecer, nem tentei!

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domingo, 24 de julho de 2016

desespero


Você desperta paixões avassaladoras.
Os desejos são aflorados quando você passa.
os corações pulsam desesperadamente da ânsia 
que sua presença causa.

Você desperta inquietudes, todos querem um pouco de voce.
Vontades ocultas surgem num descontrole e
fazem os mais serenos , ousados.
e as pernas se confundem, os passos nao se entendem.

Você faz brotar sorrisos maliciosos.
faz novo, o velho fraco.
brilhar o triste e gris.

da coragem ao covarde .
auto estima ao esquecido...
e eu me desespero!




quarta-feira, 1 de junho de 2016

Pintou um clima estranho






Pintou um clima estranho ...
Um quê de coração acelerado...
De dor de corno...
Marido Traído...
Sócio roubado.

Pintou um clima estranho...
Cara de bobo...
Criança abandonada...
Um quê de sinal de alerta...
De falta de domínio próprio.

Pintou um clima estranho...
Vontade de dizer não...
Proibir a brincadeira...
Estragar a animação...
Um quê de possessão.

Pintou um clima estranho...
Raiva contida...
Palavrão na garganta...
Um quê de punho cerrado...
Mordida nos dentes.

Pintou um clima estranho...
Nuvem cinza nos olhos...
Respiração acelerada...
Um quê de abandono...
Estranho ...
Não me reconheço !



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sobre o nosso beijo




Era magia, um mergulhar de línguas
Era encanto tocar minha boca na tua.
Trocar muito mais do que saliva, 
permitir-me ter um pouco mais de você em mim.
E ouvi tua respiração, tua contração, quando, na hora quase mais intima,
trocávamos a grande caricia antes do ato principal.

Era celebração da conquista, 
poder saber que tua boca somente na minha passeava.
E teu sorriso de alegria depois de quase perder o 
folego naufragada no mar da minha fome pela tua boca.

Era de botar inveja em quem quer 
que pretendesse tomar teu lugar .
Agora minha boca anda esquizofrênica,
meus lábios estão secos como o perdido no deserto.

Que falta faz o teu beijo!




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